sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Plásticos: o essencial da sociedade

O plástico é um material presente na vida de todos hoje em dia, é muito essencial. Está presente em todos os tipos de materiais, eletrodomésticos, automóveis, etc. O problema é que as pessoas jogam os plásticos na natureza, e como o plástico demora muito para se decompor, acaba se tornando muito prejudicial ao planeta.
Entra as soluções para a questão estão a criação de aterros sanitários em locais adequados, a adoção de programas de coleta seletiva a reciclagem, realização de campanhas de conscientização da sociedade e uma maior atuação dos poderes públicos. A produção de materiais biodegradáveis oferece uma solução interessante para os materiais plásticos. Como para os resíduos orgânicos, tais como os alimentos, a eliminação dos materiais biodegradáveis passam por um processo de compostagem, com a obtenção de um composto estável, considerado como o produto final da reciclagem.
Os bioplásticos presentes no mercado são oriundos principalmente de amido, com 85% a 90% do mercado. Entre os bioplásticos de amido incluem-se os fabricados com amidos nativos ou pouco modificados, isolados ou em conjunto com moléculas naturais ou sintéticas. Inclui-se também o resultado da polimerização do ácido lático obtido por fermentação de amido. Mas também estão sendo produzidos plásticos a partir do milho.
Portanto, ou a sociedade se conscientiza e passa a reciclar o plástico ou novos métodos de produção do plástico vão ter que serem tomadas.

Aula

No dia 6 de outubro de 2009, o professor Callado falou da hidrólise salina. Explicando a quebra da molécula da água por um sal. Mostrando em diferentes situações:
Sal de ácido forte e base fraca
NH4Cl + H-OH <> NH4OH + H+ + CL-
Sal de ácido fraco e base forte
Na2S + H-OH <> Na+ + OH- + H2S
Sal de ácido forte e base forte
Não ocorre hidrólise
Sal de ácido fraco e base fraca
Depende de Ka e Kb.
Ka > Kb – hidrólise catiônica
Ka < Kb – hidrólise aniônica

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A radioatividade pode ser aplicada em indústrias, centros de pesquisas, medicina nuclear, reatores nucleares, usinas de beneficiamento de minério de urânio e tório, e ainda unidades de ciclo do combustível nuclear. Na medicina a radioatividade é muito útil em raios X e tomografias. Assim como no tratamento do câncer e no diagnóstico de doenças. Tem grande importância nas pesquisas de bioquímica, agricultura e ecologia, além da produção da energia elétrica.
È utilizada na produção de energia elétrica, na qual os reatores nucleares produzem energia elétrica, para a humanidade, que cada vez depende mais dela. Baterias nucleares são também utilizadas para propulsão de navios e submarinos. Materiais radioativos são utilizados também na fabricação de substâncias fluorescentes e de relógios científicos, que se baseiam nos fundamentos da geocronologia e da cosmocronologia para obter medidas precisas de tempo. Muitos alimentos frescos (carnes, peixes, mariscos, etc.), não podem passar por métodos convencionais de eliminação de bactérias como a pasteurização térmica. Sendo assim, para impedir o crescimento de agentes produtores da deterioração, esses alimentos são submetidos a radiações que destroem fungos e bactérias. Células cancerosas ou microorganismos nocivos podem ser destruídos pela absorção da energia das radiações. Fontes de radiação de césio-137 e cobalto-60 são usados para destruir células de tumores, uma vez que estas são mais sensíveis à radiação do que os tecidos são. Outro exemplo é a utilização do iodo-131 para o diagnóstico e tratamento de doenças da tireóide. O elemento iodo, radioativo ou não, é absorvido pelo organismo humano preferencialmente pela glândula tireóide. Para verificar se a tireóide apresenta problemas, o paciente ingere uma solução de iodo-131 e um detector verifica a absorção do elemento, permitindo o diagnóstico de deformações da glândula. Doses maiores de iodo-131 são utilizadas no tratamento de doenças da tireóide.
Desde sua descoberta, a radioatividade vem sendo associada ao aumento do câncer nas populações expostas tanto a fontes naturais quanto a fontes artificiais usadas de modo inadequado, ou em acidentes como a explosão do reator nuclear de Chernobyl, na Rússia (1986), ou a abertura de uma cápsula de césio radioativo (137 Cs) de uso medicinal em Goiânia (1987). Os malefícios causados pela radioatividade podem ser elétricos, pela qual o ar atmosférico e gases são ionizados pelas radiações, tornando-se condutores de eletricidade, ou biológicos na qual em quantidades elevadas, são nocivas aos tecidos vivos, causam grande perda das defesas naturais, queimaduras e hemorragias. Também afetam o DNA, provocando mutações genéticas.
O limite aceitável de radioatividade para o corpo humano é de aproximadamente meio rem por semana. A tolerância de radioatividade varia ligeiramente entre os organismos vivos, mas uma dose generalizada de centenas de rem ocasiona sempre graves lesões e mesmo a morte. A administração local de uma radiação de milhares de rem, porém, contribui para eliminar tumores de pele e de outros órgãos do corpo.
Portanto são inegáveis os benefícios que a radioatividade traz à humanidade. Porém, são inegáveis também os prejuízos à saúde e à paz que o emprego incorreto provoca. Por isso, a utilização da radioatividade deveria ser muito bem controlada e restrita a situações em que não existem alternativas.
Os principais acidentes nucleares até hoje registrados (abril de 1998):
Em 1957 escapa radioatividade de uma usina inglesa situada na cidade de Liverpool. Somente em 1983 o governo britânico admitiria que pelo menos 39 pessoas morreram de câncer, em decorrência da radioatividade liberada no acidente. Documentos secretos recentemente divulgados indicam que pelo menos quatro acidentes nucleares ocorreram no Reino Unido em fins da década de 50.
Em setembro de 1957, um vazamento de radioatividade na usina russa de Tcheliabinski contamina 270 mil pessoas.
Em dezembro de 1957, o superaquecimento de um tanque para resíduos nucleares causa uma explosão que libera compostos radioativos numa área de 23 mil km2. Mais de 30 pequenas comunidades, numa área de 1.200 km², foram riscadas do mapa na antiga União Soviética e 17.200 pessoas foram evacuadas. Um relatório de 1992 informava que 8.015 pessoas já haviam morrido até aquele ano em decorrência dos efeitos do acidente.
Em janeiro de 1961, três operadores de um reator experimental nos Estados Unidos morrem devido à alta radiação.
Em outubro de 1966, o mau funcionamento do sistema de refrigeração de uma usina de Detroit causa o derretimento parcial do núcleo do reator.
Em janeiro de 1969, o mau funcionamento do refrigerante utilizado num reator experimental na Suíça, inunda de radioatividade a caverna subterrânea em que este se encontrava. A caverna foi lacrada.
Em março de 1975, um incêndio atinge uma usina nuclear americana do Alabama, queimando os controles elétricos e fazendo baixar o volume de água de resfriamento do reator a níveis perigosos.
Em março de 1979, a usina americana de Three Mile Island, na Pensilvânia, é palco do pior acidente nuclear registrado até então, quando a perda de refrigerante fez parte do núcleo do reator derreter.
Em fevereiro de 1981, oito trabalhadores americanos são contaminados, quando cerca de 100 mil galões de refrigerante radioativo vazam de um prédio de armazenamento do produto.
Durante a Guerra das Malvinas, em maio de 1982, o destróier britânico Sheffield afundou depois de ser atingido pela aviação argentina. De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica, o navio estava carregado com armas nucleares, o que põe em risco as águas do Oceano Atlântico próximas à costa argentina.
Em janeiro de 1986, um cilindro de material nuclear queima após ter sido inadvertidamente aquecido numa usina de Oklahoma, Estados Unidos.
Em abril de 1986 ocorre o maior acidente nuclear da história (até agora), quando explode um dos quatro reatores da usina nuclear soviética de Chernobyl, lançando na atmosfera uma nuvem radioativa de cem milhões de curies (nível de radiação 6 milhões de vezes maior do que o que escapara da usina de Three Mile Island), cobrindo todo o centro-sul da Europa. Metade das substâncias radioativas voláteis que existiam no núcleo do reator foram lançadas na atmosfera (principalmente iodo e césio). A Ucrânia, a Bielorússia e o oeste da Rússia foram atingidas por uma precipitação radioativa de mais de 50 toneladas. As autoridades informaram na época que 31 pessoas morreram, 200 ficaram feridas e 135 mil habitantes próximos à usina tiveram de abandonar suas casasEm setembro de 1987, a violação de uma cápsula de césio-137 por sucateiros da cidade de Goiânia, no Brasil, mata quatro pessoas e contamina 249. Três outras pessoas morreriam mais tarde de doenças degenerativas relacionadas à radiação.
Em junho de 1996 acontece um vazamento de material radioativo de uma central nuclear de Córdoba, Argentina, que contamina o sistema de água potável da usina.
Em dezembro de 1996, o jornal San Francisco Examiner informa que uma quantidade não especificada de plutônio havia vazado de ogivas nucleares a bordo de um submarino russo, acidentado no Oceano Atlântico em 1986. O submarino estava carregado com 32 ogivas quando afundou.
Em março de 1997, uma explosão numa usina de processamento de combustível nuclear na cidade de Tokai, Japão, contamina 35 empregados com radioatividade.
Em maio de 1997, uma explosão num depósito da Unidade de Processamento de Plutônio da Reserva Nuclear Hanford, nos Estados Unidos, libera radioatividade na atmosfera (a bomba jogada sobre a cidade de Nagasaki na Segunda Guerra mundial foi construída com o plutônio produzido em Hanford).
Em junho de 1997, um funcionário é afetado gravemente por um vazamento radioativo no Centro de Pesquisas de Arzamas, na Rússia, que produz armas nucleares.
Em julho de 1997, o reator nuclear de Angra 2, no Brasil, é desligado por defeito numa válvula. Segundo o físico Luiz Pinguelli Rosa, foi "um problema semelhante ao ocorrido na usina de Three Mile Island", nos Estados Unidos, em 1979.
Em outubro de 1997, o físico Luiz Pinguelli adverte que estava ocorrendo vazamento na usina de Angra 1, em razão de falhas nas varetas de combustível.

Primeira aula do 3° bimestre

A 1° aula do 3° bimestre de quimica 2, foi no dia 14 de julho de 2008, com o assunto radioatividade pelo professor Callado. Foi apresentado a particulas principais: Alfa, Beta, Gama.
O alfa não tem elétrons, é positiva, tem baixo poder de apentração, contém 1/10 da velocidade da luz e pode ser comparado ao núcleo de um átomo de hélio o beta é negativo, tem elétrons, tem médio poder de penetração, contém 9/10 da velocidade da luz e é formado por:1 próton+1 elétron+ enegia o gama não tem carga, tem alto poder de penetração, tem a velociadade da luz (300.000 Km/s) e contém onda eletromagnética.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Alimentos Trangênicos X Alimentos Orgânicos

Os alimentos trangênicos são aqueles cultivados com substâncias acrescentadas aos alimentos para melhorar a sua cor, textura e aroma para conservá-los frescos por mais tempo. Já os alimentos orgânicos, para a agricultura, significam que os produtos foram cultivados sem o uso de pesticidas convencionais, fertilizantes artificiais ou dejetos humanos, além de serem processados sem radiação ionizados ou aditivos; para os animais, significa que são aqueles que criados sem uso rotineiro de antibióticos e sem utilização de hormônios de crescimento.
Os produtos químicos encontrado com maior freqüência nos alimentos industrializados são: corantes, aromatizantes, conservantes, antioxidantes, estabilizantes e acidulantes; com as respectivas funções de: “colorir” os alimentos, dar gosto e cheiro aos alimentos industrializados, evitar a ação dos microorganismos que agem na deterioração dos alimentos, fazendo que durem mais tempo sem estragar, manter os alimentos em boas condições de consumo por mais tempo, estabilizar as proteínas dos alimentos, imitarem o sabor de certas frutas e dar um sabor ácido ou agridoce nas bebidas.
Os aditivos químicos podem agredir a saúde do organismo e produzir doenças serias. Esses produtos nos alimentos podem estar provocando de uma maneira aguda, alterações de humor e do estado psíquico das pessoas. Depressão, ataques súbitos de ansiedade ou pânico estão cada vez mais comuns. E toda essa desgraça pode estar diretamente ligada ao consumo desses aditivos.
Os alimentos orgânicos têm como vantagens básicas: não toxidade melhora para o meio ambiente, melhor sabor e sem modificação genética. A produção, venda e consumos de alimentos orgânicos refletem tanto a preocupação com o meio-ambiente, quanto com a saúde humana. Por outro lado, alimentos orgânicos geralmente custam de 10% a 40% mais do que os similares produzidos condicionalmente.
Portanto, é mais saudável consumir alimentos orgânicos por serem “mais originais“, porém, os aditivos químicos fazem sucesso por darem cor e cheiro aos alimentos, mais são prejudiciais a saúde humana.

Curiosidades
Veja o significado e a indicação dos estranhos nomes nos rótulos dos produtos industrializados:

C: São corantes naturais (Cl) ou artificiais (C2).
F: Indica aromatizantes ou flavorizantes, que têm o papel de realçar, respectivamente, o odor e o sabor dos alimentos. Há naturais e artificiais.
EP: Sinónimo de espessante, cuja função é dar consistência ao alimento. Geralmente, é de origem vegetal.
U: É o umectante que impede o ressecamento do alimento.
AU: São os anti-umectantes, que evitam a absorção de umidade.
ET: Indica a presença de estabilizantes para impedir que os diferentes ingredientes se separem. Os mais comuns são óleos naturais.
H: Sigla dos acidulantes, responsáveis por acentuar o sabor ácido do alimento industrializado. Alguns estão naturalmente presentes nas frutas.
D: Ou edulcorantes. Usados nos produtos dietéticos em substituição ao açúcar.
P: Significa a presença de conservantes.
A: São os anti-oxidantes, que evitam a rancificação de produtos gordurosos.

Dez Motivos para Consumir Produtos Orgânicos

1. Evitam problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias químicas tóxicas. Pesquisas e estudos têm demonstrado que os agrotóxicos são prejudiciais ao nosso organismo e os resíduos que permanecem nos alimentos podem provocar reações alérgicas, respiratórias, distúrbios hormonais, problemas neurológicos e até câncer.2. Alimentos orgânicos são mais nutritivos. Solos ricos e balanceados com adubos naturais produzem alimentos com maior valor nutritivo.3. Alimentos orgânicos são mais saborosos. Sabor e aroma são mais intensos. Em sua produção não há agrotóxicos ou produtos químicos que possam alterá-los.4. Protegem futuras gerações de contaminação química. A intensa utilização de produtos químicos na produção de alimentos afeta o ar, o solo, a água, os animais e as pessoas. A agricultura orgânica exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos ou qualquer produto químico; e tem como base de seu trabalho a preservação dos recursos naturais. 5. Evitam a erosão do solo. Através das técnicas orgânicas tais como rotação de culturas, plantio consorciado, compostagem, etc., o solo se mantém fértil e permanece produtivo ano após ano.6. Protegem a qualidade da água. Os agrotóxicos utilizados nas plantações atravessam o solo, alcançam os lençóis d'água e poluem rios e lagos.7. Restauram a biodiversidade, protegendo a vida animal e vegetal. A agricultura orgânica respeita o equilíbrio da natureza, criando ecossistemas saudáveis. A vida silvestre, parte essencial do estabelecimento agrícola é preservada e áreas naturais são conservadas.8. Ajuda os pequenos agricultores. Em sua maioria, a produção orgânica provém de pequenos núcleos familiares que tem na terra a sua única forma de sustento. Mantendo o solo fértil por muitos anos, o cultivo orgânico prende o homem a terra e revitaliza as comunidades rurais.9. Economizam energia. O cultivo orgânico dispensa os agrotóxicos e adubos químicos, utilizando intensamente a cobertura morta, a incorporação de matéria orgânica ao solo e o trato manual dos canteiros. É o procedimento contrário da agricultura convencional que se apoia no petróleo como insumo de agrotóxicos e fertilizantes e é a base para a intensa mecanização que a caracteriza.
10. O produto orgânico é certificado. A qualidade do produto orgânico é assegurada por um Selo de Certificação. Este Selo é fornecido pelas associações de agricultura orgânica ou por órgãos certificadores independentes, que verificam e fiscalizam a produção de alimentos orgânicos desde a sua produção até a comercialização. O Selo de Certificação é a garantia do consumidor de estar adquirindo produtos mais saudáveis e isentos de qualquer resíduo tóxico. No Brasil existem 45 produtores com o selo orgânico fornecido pelo IBD (Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural).